segunda-feira, 27 de abril de 2009

Parabéns para mim...


Sim, porque hoje é tudo sobre mim.. Estou egocêntrica.. E depois????

sexta-feira, 24 de abril de 2009

"What side is stronger on this double-faced mind?"



You're asking againI told you before
The beautiful smile
hides the troubled soul
Sad faces influence so easily
I already have enough of that inside of me
So funny
you're still around after all these years
Ran away so many times,
always ended up here
Could not ask for a thing from you
All you gave me I afforded to loose
You see...

It's all too sad for me...
It's too hard for me...
to believe
It's too painful for me
It's so hard for me... to give

Too scared to jump, too dumb to fly
What side is stronger on this double-faced mind?
I make lies all day to keep the pain away
God knows my sins are already too big to pay
Even the tears I forget the taste
Maybe I should try to lick them off your face
And though I do try the best that I can
You had to be me to understand
That

It's all too sad for me...
It's too hard for me... to believe
It's too painful for me
It's so hard for me... to give

Smile On
Hang On"

Silence 4- To Give

Hoje não me apetece escrever nada da minha autoria.. Só quero o meu canto, a minha cama e um cãozinho.. Porque "são apenas máscaras.."

domingo, 19 de abril de 2009

"And when I feel like I'm a victim,
I will come running home to you,
and I will weep like I will change,
when I come running home to you
I make you believe that I'm a changed girl,
that I'm honest good & pure,
then I'll drag you through my shit again,
'cos I know you'll love me more
I love how your world adores my gutter mind,
this reflection says it all,
so how I will let you go my baby,
let you fall
And when I feel like I'm a victim,
I will come running home to you,
and I will weep like I will change,
when I come running home to you
And all of your rosy scanned up wrist bands,
make me crucify you more
with all of your blood, encrusted small finds,
kiss restraint & it's just cause
so see the survivor in control now,
I'm the whore you knew I was,
look at the changed girl good & pure,
on tracy's floor
I'll come running,
I'll come running
I'll running right back to you"

"Tracy's Flaw"- Skunk Anansie


Porque sempre me disseram que eu sou do Norte e que comigo não há cá merdas..
Foi a minha forma de dizer para lutares.. Porque eu também gosto de ser mimada.. E sim, porque sou uma cabra..


sábado, 18 de abril de 2009

Há Moda do Porto Carago!!!!


Este texto ja vem com algum tempo de atraso mas só ontem consegui arranjar a foto para tornar este texto mais credivel.. sim, porque isto que vou contar é mesmo verdade..

Ora durante o Verão de 2008 a Té e a Diana vieram-me visitar ao Porto.. Depois da normal discussão sobre onde iriamos passar a tarde acabamos por concordar em ir para a Ribeira do Porto beber sangria e comer tremoços.. Ora toda a gente sabes que os tremoços é o tipo de alimento que uma pessoa come e come e só dá mais vontade de beber porque matar a fome que é bom não é com o tremoço.. Entretanto começamos a constatar que já era hora de comer alguma coisa com substância pelo que começamos a olhar para o menu para ver o que estava ali á nossa disposição para confortar o estômago.. Depois de escolhido eis que o sr empregado do dito estabelecimento se "abeira da gente" e pergunta o que queremos.. E então o diálogo entre a Té e o dito Sr foi mais menos isto:

Té- "Eu queria um hamburguer prioridade"
Sr- "Prioridade não temos. Só o prioridade especial."
Té- "Então queria um Prioridade especial sem ovo..."

Claro que mal o Sr virou costas foi motivo de chacota, gozamos com o Sr mas afinal ele é que é esperto.. Senão vejamos: a Té pagou mais 30 centimos pelo mesmo hamburguer.. E só não lhe levaram mais dinheiro porque no fundo eram simpaticos.. Porque no final de contas um "hamburguer prioridade especial" sem ovo era um pedido especial e exigia as senhoras da cozinha o trabalho de não estrelar o ovo para aquele hamburguer.. o que condiciona toda a linha de montagem dos hamburgueres..

Isto foi só para a Té não se armar em esperta.. Porque se o sr diz que não há é porque não há..

Mas o que é feito das vacas loucas??


Corria então o dia 15 de abril de 2009 quando num momento de pura iluminação ( e de conversa no msn) me lembrei de colocar esta questão a um dos meus melhores amigos.. E a resposta foi esta:

"Estando elas pouco sãs mentalmente... Parece-me que entraram para um culto onde inciaram planos para um suicídio colectivo
após meses de preparação meticulosa eis que uma delas se lembra que se calhar aquela ideia iria dar confusão... terminando todas num belo prato num churrasco numa tarde de domingo solarento.
rapidamente a ideia foi suplantada pela opiniao da maioria que disseram "es uma grande vaca".. "ó minha vaca, se nao queres participar poe-te ao largo"...
e como todos sabemos as vacas são animais que vão com todos ou com a maioria
então, em Julho de 2007, salvo erro... executaram o plano de suicidio em massa... dando origem ao CHOP SOEY de VACA (tão aclamado desde essa data)...
e então uma larga de cadeia de fast food rest abriu e os chineses reinventaram o conceito de chop soey...
claro que as restantes vacas (as não loucas) continuaram a pastar e disseram... OLHA LÁ VAO AQUELAS MALUCAS....
e pronto foi assim que a questão das vacas loucas ficou respondida e algum problema de fome em alguns paises subdesenvolvidos (USA, mentalmente pouco desenvolvido) e a obesidade se tornou numa epidemia moderna...
excepto na INDIA onde nao comem vaca... pelo menos dos animais... e também não comem nada... por isso e que sao magros e vivem mal...
enfim...
é a vida..."


Por B. Batista (Viseu, Abril 2009)


É caso pa dizer:


"Oh manuh.. és tão culto.."

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Em queda livre...




And I'm free, free fallin'

Yeah I'm freeeeeeeeeeeeeeeee, free falliiiiiiinnnnnnn'

terça-feira, 14 de abril de 2009

...

"Já escondí um amor com medo de perdê-lo... já perdí um amor por escondê-lo...
Já segurei nas mãos de alguém por estar com medo... já tive tanto medo ao ponto de não sentir as mãos...
Já expulsei pessoas que amava da minha vida... já me arrependi por isso...
Já passei noites a chorar até adormecer... já fui dormir tão feliz que nem conseguia adormecer... Já acreditei em amores perfeitos... já descobrí que eles não existem...
Já amei pessoas que me decepcionaram... já decepcionei pessoas que me amaram...
Já mentí e depois arrependí-me... já disse a verdade e também me arrependí...
Já fingí não dar importancia a pessoas que amava para mais tarde chorar no meu canto...
Já sorrí chorando lágrimas de tristeza... já chorei de tanto rir...
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena... já deixei de acreditar nas que realmente valiam...
Já sentí muito a falta de alguém mas nunca lhe disse...
Já gritei quando devia calar... já calei quando devia gritar...
Muitas vezes deixei de dizer o que pensava para agradar a uns... outras vezes disse o que não pensava para magoar outros...
Já contei piadas e mais piadas estúpidas só para ver um amigo mais feliz...
Já inventei histórias com final felíz para dar esperança a quem precisava...
Já sonhei demais ao ponto de confundir com a realidade...
Já tive medo do escuro...
Já caí muitas vezes pensando que não me ía levantar... já me levantei muitas vezes pensando que não voltaría a caír...
Já chamei pessoas próximas de "amigos" e descobrí que não o eram... algumas pessoas nunca precisei de chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim...
Não me dêm formulas certas porque eu não espero acertar sempre...
Não me mostrem o que esperam de mim porque eu vou seguir o meu coração...
Não me façam ser o que não sou...
Não sei amar pela metade...
Não sei viver de mentiras...
Não sei voar com os pés no chão...
Sou sempre a mesma... mas com certeza não serei a mesma para sempre..."

domingo, 12 de abril de 2009

A caixa de memórias..

Hoje olhei para ti de maneira diferente.. Aquela caixa guardada de baixo da cama em que se armazenam memorias.. Memórias de bons momentos ou apenas momentos com significado especial.. Memórias como postais de felicidades, de melhoras de parabéns da amiga, da irmã, dos pais.. A primeira flor silvestre que foi oferecida e pouco antes roubada num canteiro de rua.. O bilhete do baile de finalistas em que dançamos toda a noite como se não houvesse amanhã.. Aquele pacote de açúcar que se trouxe daquela visita de estudo.. O bilhete do primeiro cinema com os amigos num domingo a tarde.. O frasco do primeiro perfume que se compra com o nosso próprio dinheiro.. A etiqueta da roupa mais cara que já tivemos.. Aqueles cantos de folhas rasgados que trocávamos como bilhetes naquelas aulas monótonas.. São letras de músicas que nos marcaram neste ou naquele momento.. A colher de gelado que se partilha com aquela pessoa especial no cenário mais romântico do mundo como a paragem do autocarro.. Aquela caneta hoje vazia que nos acompanhou durante tanto tempo e que não tínhamos coragem de emprestar a ninguém.. Folhas completamente escritas com o nome dele, com corações vermelhos com promessas de amor eterno.. uma eternidade que não durou para além do secundário.. dedicatórias de amigas "não de sempre mas para sempre" mas que afinal não o foram.. Fotografias de momentos que estão escondidos na memória mas que relembramos com saudade..

São muito mais que "coisas". são experiências.. São vivências que se traduzem naquilo que sou hoje. São memórias aprisionadas numa caixa de baixo da cama que vai acumulando o pó ao longo do tempo e que só permitimos que de lá saiam de longe a longe.. Histórias contadas por objectos a primeira vista inúteis mas que dizem tanto..

Cada vez que pegamos nela revive-se o passado.. Passa-se um pano, retira-se um pouco mais o pó e decidimos que é desta que vamos arrumar a caixa de recordações.. Revemos os objectos e relembramos momentos.. Rimo-nos ao recordar uns, choramos ao reviver outros.. Reparamos num ou outro pormenor que tínhamos ignorado antes e esquecemos outros que agora não nos parecem assim tão importantes.. chegamos a conclusão que não estamos preparados.. Que tudo e demasiado valioso para ir parar ao caixote do lixo como algo que não nos diz nada.. Nem mesmo aquelas folhas escritas com uma caligrafia que já nem reconhecemos com coisas que achamos impossível que tenha sido sequer pensado por nós mas que na altura nos faziam sentido.. Isso porque amadurecemos e dessa altura ficaram apenas recordações.. Porque tudo tem um momento certo.. Até para arrumar aquela caixa de recordações esquecida e com pó que está de baixo da cama..

sábado, 11 de abril de 2009

O Zero que se sentia sozinho..


"O Zero sentia-se vazio. Olhava para si mesmo e não gostava do que via: era aquela enorme barriga; era a incapacidade de sobressair; era a falta de um carácter vincado...
Achava mesmo que não valia nada. Já muitas vezes tentara ser esguio como o 1, elegante como o 4 ou belo como o 7, mas nem sequer conseguia a pequena proeza de esticar uma haste para se assemelhar ao 6 ou ao 9.
Era realmente uma nulidade. Mas o pior de tudo nem sequer era o aspecto, pois já se tinha habituado a isso e os outros também nunca o tinham visto de outra forma. Não, o pior nem era olhar-se ao espelho: o pior era quando olhava para dentro de si mesmo. Não valia nada, pronto! Era isso. Nunca tinha feito nada de que se pudesse realmente orgulhar; tinha as mãos vazias; nunca deixaria o nome na história ou marcas no mundo.
Não passava de um zero.
Mas, então, por que razão tinha consigo todos aqueles sonhos, aquele desejo de grandeza, a vontade de se lançar a tarefas gigantescas? Era um zero e sentia dentro de si uma enorme tendência para o infinito...
Ora, isto - pensava ele - não tinha lógica nenhuma. Era até contraditório. E filosofava: Via-se logo que os números tinham sido uma invenção dos homens. Por isso não batiam certo. Se tivessem sido obra de Deus, tudo teria sido diferente. Sendo assim, paciência...
Mas o Zero estava de longe de se resignar com a situação. Alguma coisa lá por dentro se recusava a aceitar pacificamente estas filosofias, ainda que elas servissem perfeitamente como justificação para a sua nulidade e para a vida preguiçosa que levava.
E, no fim de contas, talvez os algarismos não fossem uma invenção dos homens.
Muitas vezes dizia para si mesmo que não podia fugir à sua natureza, à incapacidade com que nascera. Sentindo-se incapaz do esforço de alcançar o infinito, que chamava por ele, repetia cinquenta vezes por dia que o infinito não existia. Para se convencer a si próprio. Para se poder entregar tranquilamente à doçura de uma vida sem montanhas para subir.
No entanto, aquela doçura acabava por o maçar. Tornava-se amarga: não na boca, mas num lugar qualquer que ele não sabia identificar com exactidão. Ora, aquilo doía-lhe. Era como se tomasse veneno.
O Zero sabia a solução, a resposta, a verdade, mas fugia de pensar nisso. Também lhe doía... O Zero sabia que o verdadeiro problema não era a preguiça nem a falta de capacidade. A questão importante era o orgulho.
Sucedia que o orgulho o levava a procurar sempre o primeiro lugar quando se juntava aos outros algarismos para fazerem alguma coisa em conjunto. Conseguia esse lugar porque era o mais forte de todos, mas os outros algarismos não achavam aquilo bem. E quando isso sucedia formava-se uma barreira, uma vírgula, entre ele e os outros. E, assim, com o Zero no primeiro lugar e a vírgula logo a seguir, aquilo que faziam não valia quase nada.
O Zero pressentia que, se aceitasse um dos últimos lugares, tudo seria diferente. Talvez então pudessem, em conjunto, aproximar-se do infinito e até tocar-lhe. Talvez assim se abrissem as portas a todos os sonhos que desde sempre trouxera consigo. Mas teria - assim pensava - de se curvar perante os outros, e baixar a cabeça era para ele uma impossibilidade...
Não vou acabar de contar a história do Zero. Não vou dizer como chegou a entender que para um zero o melhor lugar é o último. Nem como acabou por pedir desculpa aos outros. Nem como conseguiu depois - não sempre, mas muitas vezes - a glória de baixar a cabeça e se colocar no último posto.
É que estas transformações são sempre muito íntimas e dolorosas. Sou amigo do Zero - conheço-o muito bem - e não está certo que revele em público a sua intimidade."

Paulo Geraldo

Eu sou um bocadinho o Zero e tu também..

Sabes o que é que eu queria mesmo???

...um cãozinho..














Vá lá.. Não é por mim.. É por ele..

A criança que fui chora na estrada..


"A criança que fui chora na estrada.

Deixei-a ali quando vim ser quem sou;

Mas hoje, vendo que o que sou é nada,

Quero ir buscar quem fui onde ficou.


Ah, como hei-de encontrá-lo?

Quem errou a vinda tem a regressão errada.

Já não sei de onde vim nem onde estou.

De o não saber, minha alma está parada.


Se ao menos atingir neste lugar

Um alto monte, de onde possa enfim

O que esqueci, olhando-o, relembrar,


Na ausência, ao menos, saberei de mim,

E, ao ver-me tal qual fui ao longe, achar

Em mim um pouco de quando era assim."


Fernando Pessoa


Para todos aqueles que ja em alguma altura quiseram voltar a ser crianças.. E para as crianças que querem muito ser adultos agora mas que mais tarde vão querer voltar a ser crianças..


Já dizia a minha avó: "Cada coisa no seu sítio.."

sexta-feira, 10 de abril de 2009

O primeiro de poucos..

Abaixo a hipócrisia de dizer o primeiro de muitos.. Porque não vão ser.. Não vou prometer escrever todos os dias.. Porque não vou ter pachorra para isso.. Não vou prometer que não vou dar erros ortográficos ou que não vou usar abreviaturas.. Pk provavel/ vou.. (ups!!) Vou escrever o que me apetece, com pouca ou nenhuma relevância para quem lê.. E o que escrevo, será relevante para mim? Isto também não é relevante para o momento nem para um primeiro post.. Mas e tudo o que não é relevante é o quê? Será que podemos dizer que é (f)útil?



Como se diz na rádio...

"Vale a pena pensar nisto.."

OU NÃO!!!!!!